quinta-feira, 14 de outubro de 2010

BOLÍVIA!!!

Antes de viajar vou tentar descrever em poucas palavras a viagem que realizei pela Bolívia a poucos meses atrás. Como disse anteriormente sempre viajei com amigos, porém agora chegou o momento de ir sozinho. Poderia dizer que foi uma viagem feita ao acaso, pois numa terça a noite decidir viajar e na quarta a tarde já estava na estrada, tinha informações suficiente em meus arquivos sobre a Bolívia, pois estive em 2007 viajando por vários dias e também estava atualizando algumas informações de lugares que não estive, para quando fosse realizar o “mochilão” pela América do Sul.
Usei essa viagem como preparação para viagens futuras, pois não saberia qual seria minha reação a viajar sem nenhuma compania e posso dizer que não foi tão assustador como imaginei. Ainda sou a favor de viajar com uma boa compania para compartilhar os momentos bons, como nas enroscadas que costumamos entrar. Contudo o medo foi superado e tive uma viagem maravilhosa, que me permitiu vivenciar experiências que talvez se tivesse acompanhado não teria vivido.
Como dito anteriormente decidi viajar na terça e no dia seguinte ao meio-dia estava embarcando na rodoviária de Rondonópolis com destino a Bolívia, foi só o tempo de arrumar a mochila. Cheguei em Cuiabá por volta das 17:00 horas e o ônibus para Cáceres estava marcado para as 23:30, nesse intervalo aproveitei para ir ao Shopping Pantanal comprar alguns dólares e rever minha querida amiga Aline, na verdade minha irmãzinha de coração. O ônibus ou van de Cáceres que vai até a fronteira (Corixo), sai da antiga rodoviária de Cáceres apenas as 4:30 e o trajeto demora certa de uma hora e meia. Ao entrar na Bolívia tive um “flash back”de quase três anos atrás, quando mochilei pela primeira vez e foi nessa fronteira, a porta de entrada para o mundo das viagens, dos “mochilões”, que se surgiu na minha vida.
A viagem até Santa Cruz que dura aproximadamente 17 horas foi tranqüila, aproveitei o tempo para pensar no que viria e acalmar a curiosidade alheia, pois alguns brasileiros que estava no ônibus não acreditava no que ia fazer ou que já tinha passado e o simples fato de falar que sou um novato, uma verdadeira criança que está começando a gatinhar no mundo das viagens, deixaram mais intrigado, para não dizer abismado. Chegando em Santa Cruz de La Sierra fui direto para casa da Thais e Nayara com a intenção de ficar dois dias e seguir viagem, mas o que veio acontecer foi uma estadia de uma semana. Nem todas surpresas são agradáveis, pois no dia seguinte aconteceu que descobri que na viagem perdi 300 reais, 3 pendrives e as cópias de todos meus documentos (sorte que foram apenas as cópias de prevenção em caso de furto) e para completar o dia de forma inesquecível minha câmera, uma Nikon d-80, veio literalmente a parar, logo nos primeiros dias fiquei sem câmera e não achava uma autorizada na cidade e nenhuma informação na internet, por fim após andar muito descobri uma assistência técnica de câmeras e resolvi arriscar a sorte e deixar minha câmera para conserto. Dizem que só devem confiar em um representante autorizado, porém estava em um dilema, viajar por toda Bolívia sem foto ou arriscar uma câmera? Resolvi arriscar a câmera e no final foi à melhor solução, pois em dois dias a câmera estava pronta e funcionando perfeitamente e lá se foram mais 230 reais, resumindo, perdi/gastei 530 reais nos dois primeiros dias, gastos que não estava no planejamento e a sorte foi tanta, que os 300 reais que sumiu era justamente para algum imprevisto, e olha que os imprevistos aconteceram mais rápido do que pensava.
A semana que fiquei em Santa Cruz foi um verdadeiro tour gastronômico, pois nunca comi tanto como nessa semana, conheci restaurantes e sorveterias de ponta a ponta, vi o Brasil ganhar de 3 x 0 do Chile, porém também assisti o Brasil ser desclassificado pela Holanda na Copa do Mundo e pude ver de camarote um boliviano chorar pela derrota brasileira, me perdia andando pelas ruas da cidade ou pegando os coletivos que nem sabia para onde ia, assisti uma apresentação de um artista de rua, um comediante que não perde para nenhum artista global, muito menos percebia o tempo passar com as conversas furadas, viajadas e filosóficas que sempre tive com a Thais, sem contar as risadas cômicas da Nayara, isso foi Santa Cruz.
Segui para o sul da Bolívia com destino a Sucre, negociem e barganhem antes de comprar a passagem, pois começam te oferecendo o melhor preço que é 120bol e por fim te vende à passagem entre 60- 70bol. Os ônibus geralmente saem as 16:00 horas e a viagem dura aproximadamente 16-17 horas. Como já estive em toda essa região em 2007, apenas fiquei andando pelos principais monumentos arquitetônicos e curtindo a cidade tranquilamente, contudo a cidade oferece o passeio pelo Parque dos Dinossauros, que só vale visitar uma vez. No dia seguinte fui para Potosi esperei algumas horas ate o ônibus para Uyuni sair, nesse intervalo conheci um grupo de mochileiros que se resumia a sete israelenses e uma portuguesa, conversei com alguns brasileiros que encontrei nas ruas de Potosi, porém estava em uma empresa de ônibus diferente da minha. Como o tempo de permanência em Potosi foi apenas umas 3 horas, aproveitamos e fomos ver uma torre e subi-la para poder ter uma vista de todo o vale e da cidade, subimos de táxi até o local da torre e voltamos caminhando, isso eu e os israelenses com a portuguesa. A viagem até Uyuni foi tranqüila, muito diferente da minha experiência anterior, que se resumiu a passar mal durante todo o trajeto, devido ao cheiro de pólvora que tinha nas minas que visitei em Potosi aliado a comida. Durante a viagem conheci um rapaz que era o motorista de um dos veículos que levaria uma galera para fazer um documentário sobre o Salar de Uyuni para o Nathional Geography, da hora né? Até perguntei se tinha alguma vaga para mim, nem que fosse para ajudar a carregar os equipamentos, infelizmente não foi dessa vez.
Como o ônibus chega em Uyuni tarde da noite, minha idéia era acordar cedo no dia seguinte e embarcar no tour pelo Salar, porém como tinha decidido não levar relógio, despertador nada que me lembrasse de horários e compromissos, acabei acordando um pouco tarde devido ao cansaço e tive que adiar o tour, pois todas empresas já tinham partido para o Salar, contudo tem males que vem para bem, aproveitei o dia para conhecer Uyuni, todos dizem que a cidade não tem nada para fazer e realmente estão certos, mas o que eu conhecia da cidade se resumia a porta do hostel, pois cheguei no hostel de madrugada e o tour sai da porta do mesmo, dessa vez tive o dia inteiro para andar pela cidade, ver artesanato e comer uma deliciosa pizza. Decidi que não atravessaria para o Chile dessa vez e iria de trem para Oruru para poder contemplar a paisagem da viagem, porém o trem só tinha com o horário de madrugadas e para esperar um dia com saída matinal não compensava, já deixei tudo certo com a passagem visto que é quase o mesmo preço do que a passagem de ônibus, uns 5bol mais barato, contudo a maior vantagem é que de ônibus a viagem dura 12 a 15 horas e de trem apenas 7 horas. Como disse a males que vem para bem, o maior bem que ocorreu de ter ficado um dia inteiro em Uyuni foi na hora de fechar o tour, pois decidimos ir todos juntos (eu + israelenses + portuguesa), eles já tinham duas agências indicadas por amigos e muito bem recomendadas em sites israelenses, para resumir, todas agências fazem o mesmo passeio, mesmo roteiro o que diferencia é a qualidade dos guias e comidas, pois ate a hospedagem são semelhantes e o tour varia de 600 a 650 bol, eu estava caminhando sozinho quando conheci uma mulher de uma determinada agência que me ofereceu o tour e comecei a negociar para 8 pessoas que no final das contas saiu a 500bol para cada pessoa, a única tarefa minha era convencer os gringos, após longas horas de buscas, pesquisas e a pequenos comentários de minha autoria todo grupo se convenceu que essa agência que achei era a melhor, a mulher que conversa uma barbaridade ajudou no momento da escolha final hehe, já estava super feliz por economizar praticamente 100bol em relação as outras empresas e fiquei mais feliz ainda porque pensei, nossa vou tentar negociar mais um pouco, afinal, eu trouxe 8 clientes para ela e não é que eu consegui mais um desconto, no final para eles ficaram 500bol e para mim 480bol, incluído 4 litros de água mineral que nenhuma empresa te oferece, foi ou não foi um bom negócio?
A diferença do tour dessa vez com a outra que fiz se resumi a época do ano, as companias e a pequenas mudanças no roteiro, que se resumiu a visitar ilhas de cactos diferentes, a volta para Uyuni e a hospedagem no hotel de sal, que antes não tinha ficado, e foi muito emocionante saber que dormi em uma cama feita de sal. Uma outra surpresa nada agradável que fiquei sabendo antes de sair no tour foi que o governo boliviano aumentou o preço de entrada no Parque Nacional Fauna Andina para estrangeiros, antes custava 35bol agora custa nada menos nada mais que 150bol, um absurdo, uma verdadeira extorsão coletiva. Em dezembro a tempera estava em torno de 0 a -5 graus, e agora no segundo dia, no acampamento da Laguna Colorada a 4.700 m de altitude, a temperada chegou a quase -15 graus, um queda de 10 graus que faz uma enorme diferença ao corpo humano, principalmente quem vive a 40 graus. Os dois primeiros dias se resumiram a muitas fotos, festas e risadas, porém no terceiro dia a coisa ficou feia, mas antes de falar a parte trágica, vamos as coisas boas, a empresa que fizemos o tour saiu com 3 carros e acabei indo em um carro com outras pessoas fora ao grupo que estava, adivinha com quem? Com dois casais de israelenses, definitivamente essa viagem ficou marcada com uma pitada de israelenses, aonde olhava tinha um deles. Na primeira noite encontrei vários brasileiros no hotel e tentam acertar a resposta da seguinte pergunta: O que é que acontece quando há vários brasileiros reunidos? Adivinharam? Pois aqui vai uma resposta simples: alegria, diversão, muitas risadas, quem está apenas escutando pensa que é algum encontro religioso ou algum debate ideológico de seguidores convictos de suas crenças, mas quando chegam para ver é apenas 3 ou 5 brasileiros conversando na maior das alturas, rindo e se divertindo. Rimos dos gringos, rimos de nós mesmos e trocamos muitas idéias e para ficar ainda melhor tínhamos uma portuguesa para fazer as famosas piadas de português e adivinha que ela ainda quis rir da nossa cara, graças ao seguinte acontecimento. Um brasileiro foi tomar banho e voltou batendo queixo e reclamando de frio por não ter água quente e justamente a portuguesa foi banhar em seguida e voltou toda feliz da vida e o brasileiro quando foi pensar em tirar uma da cara dela, veio a pergunta, porque você não ligou o registro? Ele fez aquela cara de quem não tem a menor idéia do que está falando e ela ainda apimenta a conversa com a seguinte frase, aquela pecinha que esta no chuveiro escrito quente e frio, agora me diga após um acontecimento desses quem vai tirar onde de quem? Ficou 1 x 0 para Portugal. A segunda noite se resumiu a ficar dentro do alojamento comendo e conversando, pois fora do abrigo estava um frio de congelar qualquer um, mais ainda assim brasileiro que é brasileiro sempre arruma um jeitinho e isso se resumiu a festa do lado de fora do abrigo com direito a música brasileira, tambor, uísques e todos gringos dançando, fiquei olhando da janela, não acreditam?? logo logo explico o motivo. Os dias se resumiam a visitar cenários belíssimos, tirar fotos e ficar de boca aberta com a generosidade de Deus para conosco em criar cenários tão magníficos. As refeições foram maravilhosas, muito melhor da outra vez e para completar tinha alguns vegetarianos no grupo, ou seja, ficavam sobrando aqueles bifes maravilhosos e por eu ser a favor de não desperdiçar comida em protesto a fome mundial tinha que ficar com eles todinhos para mim, sei que é muito triste, mas é para o bem de todos, conscientização global. Por mais que eu escreve não da para descrever todas emoções vividas nesses dias, sem contar que devem estar curiosos pelo motivo que fiquei olhando a festa madrugada a dentro pela janela, eis a explicação. Tivemos um jantar maravilhoso, com uma sopa para arrematar o frio e uma deliciosa macarronada, contudo o efeito em mim não foi nada bom, virei a noite com um mal-estar terrível que resultou a muitos enjôos e um sistema digestivo totalmente insano, para bom entendedor meia palavra basta, passei o dia tomando água para hidratar e deitado no carro, voltamos a Uyuni no fim do dia e meu trem para Oruro era apenas na madrugada as 01:45, como tive um ótimo relacionamento com a representante da empresa ela me deixou ficar na agência até o horário do trem para eu não precisar pagar hotel e por não estar muito bem de saúde, que ela insistia que era mal de altitude e eu insistia que foi a comida, mas tudo bem, não foi nada grave, bom isso descobri 2 dias depois.
Mesmo com o fato de ter passado mal e quase ter morrido no deserto no fechar das contas foi um tour muito produtivo, a parte que menciono que quase morri não é ao fato de ter passado mal e sim ao momento que estávamos voltando do vulcão Licancabur em regresso à Uyuni o motorista perdeu o controle da caminhonete, uma Toyota hillux 4x4, como era abismo corremos o sério risco de ter caído montanha abaixo e o pior ter acontecido, pois a estrada é muito estreita contornando as encostas das montanhas e numa curva a areia estava muito fofa, com isso o carro começou a literalmente “dançar” na pista, mas após umas cinco viradas entre abismo a esquerda e ao paredão de pedras a direita o motorista conseguiu estabilizar o carro, mas nesses curtíssimos segundos pensa no desespero e na gritaria que foi dentro do carro, as israelenses quase pularam do carro em movimento e minha única reação foi gritar: - Não freia! Não freia! Pois se frear com tudo, o carro deslizaria mais ainda, se ele entendeu o recado ou não, isso eu não sei, só sei que conseguiu controlar e parar o carro, para nós podermos respirar aliviados. Com todas essas emoções não incluídas no tour, porém vividas, terminamos vivos, eu estava parecendo um morto-vivo devido a minha situação intestinal, mas estava vivo. A viagem de trem para Oruro quase foi um tormento, mas um senhor me salvou, quando fui comprar à passagem a mulher do guichê disse que o trem tinha mantas, calefação e trezentas coisas, com isso nem me preocupei em levar meu saco de dormir e adivinha o resultado? Quase congelei, estava um frio terrível, as janelas do trem estavam só o gelo, a parte de cima do corpo estava tudo bem, pois estava com uma camiseta, uma blusa de lã, 2 casacos pesados, 2 gorros, 2 luvas e apenas uma calça, sei que foi imprudência, mas nunca fui de sentir frio nas pernas, sempre fui aquele que no frio andava até com 2 blusas, mas de short e chinelo, porém dessa vez as pernas começaram a congelar, após uns vinte minutos e depois de pedir muito a Deus um senhor entrou e sentou do meu lado e já foi me oferecendo o saco de dormir dele para cobrir minhas pernas, é verdade que ao abrir o saco de dormir estava o maior fedor, mas melhor tampar o nariz do que congelar as pernas.
Às sete horas de viagem até Oruro parecia uma eternidade e nesse momento eu pensava quão desolador e desesperador seria se eu tivesse ido de ônibus, que era o dobro de tempo. Não via a hora de chegar em Oruro e procurar um hotel descente dessa vez com direito a banheiro privado, TV a cabo e todas regalias possíveis, pois meu quadro era critico e tava com muita dor no estomago, mal estar, fraco, enfim, precisava urgentemente de um lugar para me recuperar. Como a estação de trem é longe do centro, dividi um táxi com os israelenses até o terminal e de lá segui para um hotel que estava em um panfleto dos Hostels Internationals, contudo o de Oruro não era um hostel comum e sim um hotel 3 estrelas com uma diária de 150bol, como não tinha condições para ficar procurando outro mais barato e precisava daquele conforto nem questionei e já fui direto para o quarto, com direito a uma excelente ducha, TV a cabo, duas camas super confortável, frigobar e etc. Cheguei era por volta de umas 9 horas e fui sai do quarto apenas no outro dia as 14 horas quando segui para Cochabamba. No dia que cheguei no hotel fiquei até preocupado com minha saúde pois já era o segundo dia que estava passando mal e com muito dor no estomago, mas o descanso me fez muito bem, pois fiquei deitado o dia inteiro bebendo muita água e tomando vários banhos para ver se a dor no corpo diminuía, por obra de deus no outro dia estava novinho em folha, pronto para continuar viagem, mas antes de viajar resolvi fazer um teste para ver se estava bom mesmo, isso eu não aconselho a ninguém fazer, além de ser imprudente pode complicar sua situação, após sair da situação que estava o correto é ter uma alimentação leve e saudável até se restabelecer, porém eu já fui de cara comendo bolacha de chocolate e no dia seguinte hambúrguer, batata –frita e um delicioso sorvete de chocolate, se depois dessa extravagância não voltei a passar mal se conclui que estava ótimo.
A estrada que liga Oruro a Cochabamba é de uma beleza impar, pois é contornando montanhas e vales, a paisagem é incrível, lembro que o novo filme do Karate Kid tinha acabado de entrar no cinema naquela semana e eu já tive a oportunidade de assistir no ônibus. Fiquei apenas dois dias em Cochabamba o suficiente para andar por toda cidade, os principais pontos turísticos como as igrejas, praças, monumentos e subir no cristo, que lá de cima da para ver toda cidade, conheci uma turma bacana e vi a Espanha ser campeã do mundo do lado de uns espanhóis em uma mega sorveteria que fizeram a maior bagunça, inclusive trombando em um garçom e derrubando tudo que estava na bandeja no chão.
No domingo à noite voltei para Santa Cruz e na segunda a noite estava no ônibus “de volta a minha terra”, ainda tive a sorte de chegar em Cuiabá na terça-feira e coincidir que meus pais estava na cidade e já voltei com eles para Rondonópolis. Como mencionei no começo do post, dessa viagem tirei grandes lições e confirmei o que suspeitava. Viajar com uma boa compania sem duvida nenhuma é excelente, contudo deixar de viajar por não ter compania não pode servir como desculpa para ficar em casa. Viajar sozinho você passa a se conhecer mais, dar valor nas pessoas e acaba descobrindo que você que determina seus próprios limites e aonde quer chegar. Algumas pessoas descobrem que conseguem arrumar uma mala e tomar decisões sozinhas sem precisar da ajuda da mamãe e outros descobrem o quão capaz é de resolver problemas e situações inusitadas.
As fotos dessa viagem pela Bolívia e para MG/SP estão na minha página pessoal do Orkut.

www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=12369392695904843187

2 comentários:

  1. Sua coragem, a decisao para tomar atitudes e ir em busca dos seus sonhos sao apenas algums dos motivos pelos quais te adimiro muitooo...
    Tenho certeza que vou ler muitas e muitas historias vividas e contadas por vc neste blog(e vou morrer de orgulho, claro huahsau) pq alem desta viagem outras estao por vir;)
    Te desejo toda sorte do mundo, que Deus acompanhe seus passos onde quer q vc esteje.

    Haaaaa e quando quizer ter as "conversas furadas, viajadas e filosóficas" e so dar uma passadinha akiii huahsauhsua
    Adoro vc guriii =)
    bjaummm

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  2. Que história Louca cara!! li tudinho... como vocês deram a oportunidade de uma portuguesa zoar os brasileiros?? kkkkk
    continue assim, contando as histórias com detalhes, que é isso que dá audiência ao BLOG e mata a curiosidade dos amigos!
    2 dúvidas:
    - 1 real vale quantos BOLS?
    - você tb leva pra viagem os documentos originais?

    abração e boa viagem!

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